China comemora 95 anos de seu exército destacando não-intervenções e defesa do território

Com exército permanente de 2 milhões de membros, país comemora seu exército em contexto de tensões regionais crescentes

Nesta segunda (1), o Exército de Libertação Popular da China (EPL) comemorou seu 95º aniversário da fundação.  

Durante cerimônia para marcar a data, autoridades chinesas enfatizaram que o EPL foi um pilar na conquista da independência e no desenvolvimento do país, e que na atualidade deverá continuar trabalhando para satisfazer as necessidades de segurança e os interesses nacionais.

“O Exército Popular de Libertação da China comemora hoje seu 95º aniversário com a determinação de continuar defendendo a soberania nacional e contribuindo para a estabilidade e a governança internacionais”, disse o conselheiro de Estado e ministro da Defesa do país, general Wei Fenghe, durante a cerimônia.  

De acordo com o chefe militar, com uma formação defensiva e um espírito forjado na consolidação da Nova República, desde 1927, o EPL aspira a se renovar e se tornar uma barreira intransponível para “a defesa do sonho chinês de rejuvenescimento nacional”.

Em meio a tensões regionais e à crescente ameaça de um cerco por parte dos Estados Unidos e de seus aliados, as forças armadas chinesas dizem enfrentar importantes desafios estratégicos. Assim, as autoridades centrais sinalizaram sua determinação em construir um exército moderno e forte que atenda às necessidades da fase atual.

O porta-voz do ministério da Defesa chinês, Wu Gian, disse que “a China seguiu, inabalável, o caminho do desenvolvimento pacífico e orientou-se por uma política de defesa nacional de natureza defensiva e uma estratégia militar de defesa ativa.” E completou: “A história mostrou e continuará mostrando que o exército chinês sempre foi uma força firme na manutenção da paz mundial”.

Com o maior exército permanente do mundo, composto de mais de dois milhões de membros ativos, a China assegura que o principal objetivo de suas tropas é garantir a proteção de sua soberania e a integridade de seu território. Pequim enfatiza ainda que suas forças armadas não se envolvem em invasões ou ocupações militares há tempos, um histórico que a difere bastante de várias potências ocidentais.

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