Em SP, máscaras contra covid serão obrigatórias até 31 de dezembro

Governador João Doria afirma que em dezembro será discutida a necessidade de prorrogar o uso da proteção no mês de janeiro

As máscaras contra covid serão obrigatorias em no estado de São Paulo até, pelo menos, 31 de dezembro. A informação foi confirmada pelo governador João Doria (PSDB) durante coletiva de imprensa na sede do Instituto Butantan para a entrega de mais 2 milhões de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunização.

“Até 31 de dezembro o uso de máscaras será obrigatório mediante lei e os que não obedecerem sejam passíveis de multa, inclusive os estabelecimentos comerciais que aceitarem clientes ou permitirem que funcionários não usem máscaras serão passíveis de multa. Em dezembro, vamos avaliar a necessidade de expandir para janeiro”, afirmou Doria.

O secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que o estado continua registrando quedas no número de casos, internações e mortes por covid-19. “Estamos tendo diminuição nas taxas de mortes, casos e internações na faixa de 8% semanalmente”, disse.

Segundo o secretário, a taxa de ocupação de leitos de UTI no estado é de 42% e 41% no interior. “Estamos de alguma forma controlados. Existe uma diferença no processo de vacinação e a obrigatoriedade do uso de máscara. Isso acaba sendo um fator limitante de uma expansão ainda mais intensa. Sem o uso das máscaras significaria que teríamos muito mais casos. Mas precisamos dar celeridade ao processo de vacinação para controlar a pandemia e a variante delta”, alertou.

Apesar das flexibilizações do Plano São Paulo, as máscaras continuam obrigatórias no estado. O Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo defendeu, na coletiva de quarta-feira (11), a continuidade do uso de máscaras como equipamento de proteção contra a disseminação da covid-19. O posicionamento do órgão rebateu a sinalização do ministro da saúde, Marcelo Queiroga, que sinalizou no mesmo dia o abandono da proteção facial.

O coordenador do centro, João Gabbardo, afirmou que o estado vai manter as flexibilizações e as possibilidades de retroceder diante das regras criadas são remotas. “A posição do centro de contingência é manter essa segurança. Não é o momento de se falar em dispensar o uso máscara”, disse ele. “Devemos evitar qualquer tipo de aglomeraçaõ, dessa maneira e com a imunização continuaremos sem a necessidade de dar passos para trás. Isso deve ser mantido para que São Paulo não repita o que outros países fizeram e tiveram que retroceder.”

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