“Como um importante consumidor de commodities no mundo, o impacto importado dos preços internacionais é inevitável”, escreveu Lu Jinzhong, chefe de pesquisa da filial de Xangai do Banco do Povo da China, na China Finance, revista dirigida pelo banco central.
O país deveria “aumentar a flexibilidade da taxa de câmbio e permitir que o renminbi (iuan) se valorize de forma adequada para compensar o efeito importado”, disse Lu.
O iuan ganhou mais de 2% desde o início de abril contra o dólar amplamente mais fraco, e operadores estão debatendo quanto mais as autoridades irão tolerar.
Apesar de um impulso para aumentar o uso global de sua moeda, a China tem mantido um controle rígido sobre o iuan devido às preocupações de que a volatilidade excessiva possa afetar os fluxos de capital internacionais e prejudicar a economia.
A recuperação econômica global e a política monetária frouxa adotada pelos principais bancos centrais levaram a aumentos nos preços das importações, disse Lu.