Realizada reunião sobre segurança no Consulado Geral da China em São Paulo

Em 6 de junho, a reunião sobre segurança para empresas e comunidade chinesas de 2023 foi realizada com sucesso no Consulado Geral da China em São Paulo, no Brasil.

De acordo com dados, de janeiro a maio de 2023, o total de casos de assistência consular recebidos pelo Consulado Geral da China em São Paulo teve uma redução de 60% em relação ao ano anterior. Empresários da comunidade chinesa em São Paulo acreditam que isso demonstra a eficácia do mecanismo de trabalho conjunto entre consulado, empresas, comunidade e agentes de segurança implementado de forma eficaz na região.

Estiveram presentes no evento a Cônsul-Geral da China em São Paulo, Chen Peijie, o Vice Cônsul-Geral Tian Yuzhen, o Delegado-Geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Artur Jose Dian, o representante do Comandante da Polícia Militar de São Paulo, Paulo Mello, o representante do escritório da CCPIT (Conselho Chinês de Promoção de Comércio Internacional no Brasil) no Brasil, Guo Yinghui, o presidente do Banco da China (Brasil) Ltda. e da Associação de Empresas Chinesas no Brasil, Zhang Guanghua, o presidente da Associação Chinesa do Brasil, Ye Zhouyong, além de funcionários do Consulado Geral da China em São Paulo, representantes do governo brasileiro, autoridades policiais, representantes da comunidade chinesa e representantes de empresas chinesas. O objetivo do encontro foi discutir e estabelecer mecanismos de prevenção e resposta a incidentes de segurança. A reunião foi presidida pelo Vice Cônsul-Geral da China em São Paulo, Tian Yuzhen.

Desde o início deste ano, a Cônsul-Geral da China em São Paulo, Chen Peijie, tem realizado visitas regulares ao Chefe da Polícia Civil e ao Comandante da Polícia Militar de São Paulo, garantindo uma resolução eficiente dos casos.

A Cônsul-Geral Chen Peijie, em seu discurso, destacou a eficácia das forças policiais brasileiras na resposta aos incidentes de segurança. Após o incêndio na Rua 25 de Março, foi implantada uma operação para manter a ordem no local, com vários pontos de patrulhamento na área comercial chinesa e aumento das rondas em escritórios e residências de empresas chinesas, além de uma assistência ativa aos cidadãos na realização de registros de ocorrências. Ela também mencionou que as relações bilaterais sino-brasileiras apresentam rápido desenvolvimento, e a cooperação em diversas áreas entre os dois países se tornará cada vez mais profunda.

O Vice Cônsul-Geral Tian Yuzhen, em seu discurso, afirmou que será estabelecido um mecanismo aprimorado e mais eficiente de prevenção de segurança e resposta a emergências, criando uma rede de proteção de segurança efetiva para os cidadãos e instituições chinesas.

O presidente da Associação Chinesa do Brasil, Fabio Ye, afirmou: “A segurança da comunidade chinesa no exterior é um projeto complexo”. Ele mencionou que os resultados do canal de comunicação criado pelo Consulado entre a comunidade chinesa e as autoridades policiais são evidentes, e sugeriu a criação de uma linha direta de segurança para assuntos da comunidade chinesa, o estabelecimento de uma equipe de assistência de emergência e incentivou os chineses e chineses no exterior a participarem dos comitês de segurança comunitária local para construir boas relações com os brasileiros locais.

O representante geral da CCPIT no Brasil, Guo Yinghui, disse que há mais de 300 empresas chinesas investindo no Brasil, sendo mais de 150 em São Paulo. Este ano, cada vez mais delas têm a intenção de investir no Brasil, e “a segurança é a maior preocupação das empresas chinesas que vão para a América do Sul”. Ele acredita que é preciso buscar cooperação com as forças policiais brasileiras, incorporando a conscientização de segurança e as medidas de prevenção e alerta em palestras regulares para as empresas chinesas.

O presidente da Associação Geral de Qingtian do Brasil, Andre Ye, apelou às autoridades policiais brasileiras para que aumentassem a presença policial na Rua 25 de Março, uma área comercial famosa em São Paulo, bem como na região do Brás, e construíssem postos de segurança na Praça Padre Bento, a fim de aumentar a segurança nas áreas circundantes.

O presidente da Associação de Empresas Chinesas, Zhang Guanghua, observou que seria possível aprender com as avançadas tecnologias e métodos policiais da China, incluindo o reconhecimento facial e outras tecnologias de informação.

A diretora do Instituto Confúcio da UNESP, Ye Dan, se dispôs a fornecer ensino de chinês para os profissionais de segurança pública no Brasil, a fim de superar as barreiras linguísticas e facilitar a comunicação entre a polícia e os cidadãos, bem como promover o intercâmbio cultural entre a China e o Brasil.

“Os chineses, chineses no exterior e empresários chineses trazem prosperidade e intercâmbio cultural para nossa cidade”, declarou o chefe de polícia, Artur, em seu discurso, afirmando que irá promover a criação de canais para compartilhar informações de segurança e buscar inspiração nas tecnologias e soluções de segurança de ponta da China.

Mário Marcovicchio, do Conseg 25 de março, afirmou que a polícia e os comerciantes têm cooperado desde 2016, garantindo a segurança pessoal e patrimonial dos empresários chineses. Ele encorajou os empresários chineses a participarem ativamente do comitê de segurança.

Durante a reunião, o representante do Comandante da Polícia Militar de São Paulo, Paulo Mello, compartilhou o progresso de uma série de casos importantes. Ele mencionou que São Paulo está introduzindo tecnologias chinesas de reconhecimento facial e outras técnicas avançadas de investigação criminal, e também considerará a possibilidade de aumentar o número de policiais que falam chinês. “Desejamos fortalecer a colaboração entre todos e construir uma rede de segurança para proteger a vida e a propriedade das pessoas.”