Vozes no Fórum de Intercâmbio de Humanidades dos BRICS na China são a favor da construção de um futuro em comum para a humanidade

O Fórum sobre Intercâmbios Culturais e Pessoais dos BRICS com o tema “Consolidando a Fundação de Intercâmbio de Humanidades e Promovendo o Desenvolvimento Sustentável da Cooperação dos BRICS” foi realizado em Pequim nos dias 2 e 3 de dezembro. Mais de 150 representantes dos países dos BRICS participaram da conferência por meio de uma combinação de métodos online e offline, e foram realizados discussões e intercâmbios aprofundados sobre tópicos como “prosperar a cultura e a arte e promover o aprendizado mútuo entre civilizações”, “fortalecendo os intercâmbios de mídia para construir solidariedade e consenso ”, e “unindo o diálogo da juventude para enfrentar os desafios comuns ”. Os representantes disseram que os países dos BRICS devem fortalecer os intercâmbios pessoais e culturais, assim como promover os intercâmbios pessoais e a confiança mútua, de modo a transmitir o poder espiritual dos países dos BRICS para a construção de um futuro compartilhado para toda a humanidade.

O embaixador da África do Sul em Madagascar, Gert Grobler, disse que a pandemia do novo coronavirus evidenciou a fragilidade do mundo. Diante dos desafios globais, a única solução é fortalecer o diálogo e desenvolver a cooperação internacional. O intercâmbio interpessoal é de grande importância para a cooperação entre os países. Os países dos BRICS estão empenhados em expandi-lo e continuar a fornecer novas plataformas de cooperação em outras áreas, o que é muito louvável.

Fausto Pinato, deputado federal e presidente das Frentes Parlamentares Brasil-China e BRICS, disse que, na conjuntura internacional atual, a coexistência pacífica e a cooperação amigável entre os países são muito importantes. “Creio que a parceira estratégica entre as principais economias emergentes tem se mostrado notavelmente profícua. A parceria entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul já alcançou resultados excepcionais”. Entre eles, as trocas interpessoais desempenharam um papel indispensável. Elas ajudam os países dos BRICS a aumentar a confiança mútua, formar sinergias e fazer maiores contribuições para o mundo na era pós-pandemia.

Anatoly Lyubavin, Decano da Academia Surikov de Belas Artes da Rússia, atribui grande importância ao papel dos jovens nos intercâmbios culturais. Ele disse que a juventude é o futuro do país e uma força importante para o intercâmbio interpessoal. “É esperado que os BRICS continuem a promover ainda mais o intercâmbio de visitas entre os jovens dos países-membros. Através da criatividade e do talento dos jovens, a cooperação entre os países do BRICS e entre o mundo todo se tornará melhor”.

A famosa atriz e produtora brasileira Lucélia Santos, conhecida pelo papel da escrava Isaura, concorda profundamente que “na medida em que nos aproximamos mais das culturas uns dos outros, mais fáceis ficam todas as outras relações”. Ela disse que os intercâmbios pessoais e culturais são a base para outras cooperações. “Toda a boa amizade e as coisas boas se encontram através dos movimentos culturais dos povos”. Ela ressalta também a importância da preservação da Floresta Amazônica, e o papel das pontes criadas entre as nações para que isso se concretize. Por fim, ela expressa a expectativa de que os países dos BRICS promovam ainda mais o aprendizado mútuo multicultural, e promovam a cooperação dos BRICS para alcançar resultados mais frutíferos.

“Historicamente, a Rota da Seda não é apenas uma estrada de trocas econômicas e comerciais entre os países, mas também uma estrada de intercâmbios culturais, aprendizado mútuo e integração contínua”, disse Valery Luzin, presidente da Associação de Rádio e Televisão da Eurásia da Rússia. O intercâmbio interpessoal existe desde a antiguidade, sendo um símbolo de comunicação, cooperação e desenvolvimento comum entre diferentes civilizações. A iniciativa chinesa “One Belt, One Road” e o conceito de um futuro compartilhado para a humanidade contêm essa sabedoria, e farão contribuições importantes para o desenvolvimento de um mundo mais justo e próspero após a pandemia.

Jidi Majia, vice-presidente da Associação de Escritores Chineses e secretário do Secretariado, disse que o mundo de hoje e a humanidade enfrentam muitas incertezas, que devem ser resolvidas por meio do diálogo e da comunicação. Os intercâmbios interpessoais devem se tornar uma ponte para que pessoas de diferentes países se conheçam e se aproximem mais do coração umas das outras. A realização do Fórum de Intercâmbio de Humanidades dos BRICS é muito oportuna, com significância, reconhecimento e afirmação dos valores comuns de toda a humanidade.

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